#Coroa #Traições
Por JOSÉ ROBERTO
É dando que se recebe. Essa é a minha história com uma pastora muito caridosa.
Meu nome é José Roberto, tenho 20 anos. Sou morador de rua.
Tive problemas com meus pais devido ao álcool e depois de tantas brigas acabei morando na rua.
Cato papelão para sobreviver. Durmo embaixo de pontes, nos bancos da praça, ou nas marquises das igrejas.
As vezes alguns religiosos nos trazem mamitex e pregam a palavra.
É mais fácil alimentar o espÃrito quando o corpo está saciado.
A pastora era dona Leonor uma mulher baixinha, parruda de seus 65 anos. E o seu marido o pastor Pedro 70 anos.
Dona Leonor sempre me tratou bem. Melhor até que minha mãe. Não me condenava. Me escutava e orientava. Dizia que Deus me amava e que se eu quisesse ela me ajudaria a sair daquela situação.
Pra quem está do lado de fora parece incrÃvel que alguém queira morar na rua. Mas tem o seu lado bom.
Temos dificuldade, mas também temos nossa liberdade. Na rua podemos abraçar nosso vÃcio sem prejudicar ninguém.
Mas as visitas dela me mostraram que eu poderia ter um futuro diferente. Mostrou que minha vida estava parada. Que aquilo não fazia bem pra minha saúde. E que Deus tinha reservado grandes coisas para mim.
Então eu disse que gostaria de sair daquela vida. Ela chamou seu marido fizeram uma oração pedindo a confirmação de Deus.
E rapidamente me encaminharam a uma clinica de desintoxicação. Ela ia constantemente me visitar e disse que tudo estava preparado para quando eu saÃsse.
Foi difÃcil ficar na abstinência. Mas com todo aquele apoio e o amor de Dona Leonor eu via uma Luz no fim do túnel.
No dia que recebi alta ela foi me buscar. Disse que eu iria morar no quartinho no fundo da igreja. que iria trabalhar para o pastor cuidando do jardim, da limpeza, da portaria da igreja e sendo o motorista da famÃlia. Pra quem não tinha nada. Agora eu tinha um teto e um salario. E ainda poderia me alimentar na casa dela que ficava ao lado.
Eu estava muito feliz. Tinha roupas novas. Meu cabelo estava cortado e a barba feita. Deixei de ser invisivel. Agora as pessoas me olhavam e não fugiam de mim.
O tempo foi passando. E ela cuidando da minha instrução. Ela falava muito sobre generosidade e gratidão.
Ela dizia que é dando que se recebe. Mas é importante ser grato por tudo.
Aquilo foi entrando na minha mente e no meu coração. Eu me sentia em divida com ela por tudo o que ela me fez.
Ela salvou minha vida. Estava sendo um anjo. Me sentia grato e em dÃvida constante com ela.
Eu fazia tudo o que me pedia. Procurava fazer o melhor. Eu era incapaz de lhe dizer não.
As vezes ela perguntava se eu a amava. Eu dizia que sim.
Ela tinha idade pra ser minha vó mas eu olhava pra ela como se fosse minha mãe.
Eu recebia carinho de mãe. Ela me fazia cafuné. me abraçava e me beijava.
As vezes o Pastor Pedro ficava com ciúmes. Ela dizia. Larga a mão de ser bobo meu amor.
Ele tem idade pra ser nosso neto. É só carinho maternal. Você sabe o quanto o toque é importante nas relações humanas.
Ele aceitava meio contrariado.
Eu não encontrava maldade nas atitudes de Dona Leonor. Como eu poderia ver maldade no anjo que me tirou das ruas.
Ela gostava quando eu deitava com a cabeça no seu colo. ela me fazia cafuné. Acariciava meu rosto e o meu peito.
Dizia que eu era um jovem muito forte e bonito e que logo encontraria a minha Eva.
Quando estávamos sozinhos a gente ria muito. Ela gostava de soltar os cabelos e abrir um ou dois botões de sua blusa e colocava um vestido um palmo acima dos joelhos. O que seria um escândalo até para as meninas da igreja.
Ela dizia que estava muito calor. E que a decência religiosa em publico a torturava. Mas como esposa de pastor deveria se cobrir dos pés a cabeça. Mas em casa ela gostava de ficar mais a vontade.
Bom pelo menos quando só estávamos eu e ela.
Todo dia ela lia um versÃculo que falava de amor e gratidão..
E perguntava se eu a amava e se eu era grato.
Eu respondia que sim.
Ela perguntava o que eu faria por ela.
Eu dizia tudo.
Afinal todo filho faria de tudo pela sua mãe.
Ela disse que um dia eu terei a chance de provar isso.
Eu achei estranho. Fiquei com aquilo na cabeça. Mas pensei.
Se um dia eu puder retribuir o que ela fez por mim, farei com alegria.
Toda quarta o Pastor fazia uma corrente de oração que iniciava as 20 horas e ia até as 24 horas.
Nestes dias eu ficava no meu quarto vendo TV e Dona Leonor na casa dela orando. Ela gosta de orar sozinha em vez de acompanhar o marido nos cultos.
A semana se passou e como de costume após a janta fui para o meu quarto. Tomei um banho fiquei apenas de short e sem camisa pois fazia muito calor. Deitado na minha cama vendo TV.
Então ouço batidas na porta. Era Dona Leonor. Mandei que entrasse.
Ela entrou e fechou a porta. Estava vestindo um hobby de banho.
Achei aquilo tudo muito estranho.
Ela disse. Chegou o momento de você mostrar sua gratidão. Falando isso deixou seu hobby cair ficando completamente nua.
O que você faria neste momento?
Pediria pra ela se vestir e sair. Correndo o risco de perder tudo o que foi conquistado. Trabalho, teto dignidade.
Ou seria Grato. Salvando Leonor do tédio da vida religiosa. Devolvendo um pouco de amor em forma de sexo.
Poste nos comentários o que faria e porque?
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Por JOSÉ ROBERTO
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