Era noite, eu retornava do trabalho de bicicleta, nunca havia sido tão hábil com uma, mas o trajeto era um tanto demorado e queria chegar mais cedo, dava aula de natação para crianças, terminava às vinte, vestia sempre um shortinho após me secar um pouco sobre o maiô preto, tão colado na minha pele e elástico quanto ele, se moldando às minhas coxas, a minha bunda, marcando minha virilha.
Ele trazia movimentos mais fáceis e olhares atentos a todos os meus detalhes, mas que demoravam entre minhas as pernas enquanto me aproximava e entre as minhas nádegas quando me distanciava e já ultrapassava o(s) observador (es) em mesas plásticas do lado externo de uma pizzaria e uma sorveteria, de dois botecos e os que caminhavam pela rua.
Nos dois primeiros casos, o olhar era mais discreto e sem acompanhamento da voz, raramente um sussurro, no terceiro era intenso, acompanhado de risinhos e comentários às vezes para os companheiros, outros diretamente a mim, o mesmo valia para os que caminhavam e não tinham pudor para atormentar mulher ou menina sem companhia masculina. Mas eu não me atormentava. Me excitavam os olhares, os insultos, as ordens para me aproximar. Aqueciam ainda mais meu corpo, já aquecido pelo movimento.
Neste dia, veio de um estranho desacompanhado, nunca tinha visto no caminho para casa, não me conhecia, não havia ninguém por perto e estava um pouco escuro, a lâmpada do poste não cumpria bem seu objetivo num tom amarelo, de um lado o estádio de futebol que já não era frequentado, do outro um terreno tão abandonado quanto. Um velho, cabelo totalmente branco, uns 60 anos talvez, cheiro de cachaça, uma barriga grande, as roupas um pouco sujas, devia ter caído no caminho, não conseguia se manter ereto.
“Senta no meu colo, senta no meu colo, vagabunda”. Eu não seria vista ali, parecia seguro que não seria reconhecida por ele, estava excitada com os outros comentários e olhares anteriores, eu senti que podia parar, e parei, esperei que ele se aproximasse. “Do que me chamou?”. Eu perguntei fingindo raiva. “Vagabunda!”. Ele gritou em frente ao meu rosto, gotas de saliva caíram sobre mim e eu sorri de excitação. Entrei empurrando a bicicleta para o terreno escuro e vazio e ele me acompanhou.
Pedi para ele sentar no chão e perguntei só para sentir o prazer da repetição: “O que me mandou fazer?”. “Mandei sentar no meu colo, sua piranha desgraçada”. Eu ri e sentei. Ainda de shorts rebolando sobre ele, já estava duro e essa era a sensação que eu precisava para incentivar ainda mais o corpo a admitir que eu era o que vários deles me chamavam ao retornar para casa: vadia, piranha, puta, vagabunda. Tirei meus shorts e o maiô, mas não tirei os dele, sentei novamente, para rebolar mais, queria que ele sentisse a umidade que ele e outros sempre deixavam entre minhas pernas todos dias.
“Vai com calma, vadia. Eu vou gozar.”. Rebolei um pouco mais, provocativa, gemendo baixinho, ele estava ofegante, tentando se controlar. Saí de cima, puxei seus shorts e coloquei o pau na minha boca, ciente do quanto estava perto da substância que eu mais gostava dentro dela.
Forcei até sentir os pelos e o cheiro das suas bolas, era ácido, batiam no meu queixo, a cada vez que eu soltava um pouco só para forçar novamente, precisei repetir apenas seis vezes a ação, para ter o que eu queria no fundo da minha garganta, senti a contração, entretanto não tirei de lá para minha língua, queria engasgar com aquilo e engasguei extremamente satisfeita com o jato forte que foi no fundo da minha garganta e voltou para minha boca, meus olhos tão molhados quanto minha buceta, ele me xingava mais e mais.
Demorei um pouco com o líquido, aproveitando seu gosto, engoli e então busquei mais com a língua, mais, mais, mais, o que tinha escapado da minha boca e estava nos meus lábios, no meu queixo, trouxe tudo para dentro de mim com meus dedos, lambendo a cada vez que retornavam abastecidos. Procurei mais por debaixo do prepúcio, passei a língua nas suas bolas peludas, na sua virilha, ácidos, com mal cheiro mas com possibilidade de uma gota de esperma que valia a pena para mim, só para mim.
Vesti o maiô, meu shortinho, quando terminei de limpar até a última partícula, ele apenas me xingava, sem conseguir levantar, e eu sem conseguir parar de sorrir pelos xingamentos e pelo que eu tinha feito. Subi na bicicleta, aguardei na escuridão até ter certeza que não ouvia nada, que ninguém me veria e fui para casa me sentindo tudo que eles diziam eu ser e não sabiam com certeza que eu era, essa certeza eu só dava aos desconhecidos que não lembrariam de mim e jamais veriam novamente, sou assim há 7 anos.
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