#Coroa #Teen #Traições
Por Inox
Conto ficcional mas baseado em uma história real.
Eu tenho 16 anos. Sou um jovem nem tão comum. Não penso em transar. Bato uma de vez em quando mas não penso em transar com alguém, eu provavelmente brocharia em uma transa. Sou feio, sou pardo, sou nortista e quero ter uma forma diferente de elaborar um conto. Não quero fazer vossos paus e bucetas chorarem, quero criar um tesão “mental”, algo mais erótico, mais pensativo com a cabeça de cima mesmo, nem tanto com a de baixo.
Conheço uma mulher, a mulher de um padeiro cearense. Acredito que ela também seja. Ela deve ter uns 50 e poucos anos, afinal eu nunca perguntei. Meio magra, bunda normal, branca (comparando com a maioria do pessoal que mora aqui), como eu disse eu não vou iludir vocês criando a imagem de uma atriz pornô. No entanto eu acho que na vista do marido dela ela deve ser atraente, pois são muitos anos de casamento. Eu pensei algumas besteiras com ela. Eu sou assim mesmo, eu não quero fazer mas eu imagino muitas coisas. É sobre a minha imaginação que eu construo o meu conto:– 3 reais de pão caseiro por favor.– 3?– sim.O padeiro sai e a mulher dele entra.– tudo bem?– tudo sim, e tu?– bem. A propósito eu consegui tirar a – falo fazendo minha típica travada de raciocínio – identidade.– conseguiu? Nossa que bom, já eu vou ter que ir no Ceará resolver isso.– burocracia brasileira.O maridão chega com o pão (rimou rsrs) e eu saio.
Essa foi mais ou menos como aconteceu uma “cena” dessa semana. Agora que vem minha fantasia. Na minha casa eu penso:– eu gosto de velha, de MILF. E se eu pegasse aquela mulher hein? Iria escavacar muito ela.Eu tenho muitas fantasias. Tanto com mulher quanto com homem, embora seja mais com mulher. Não tenho interesse nenhum em botar em prática, mas lá vai um diálogo imaginário maluco entre eu e ela:– oi garoto.– oi moça.– quer tomar um chá comigo?– eu não costumo tomar muito chá, mas é chá de quê?– me acompanhe rapaz, lá te conto.– tá bom então.Fico na porta da casa dela. Ela me traz uma xícara. Bebo e na verdade é água.– ué! Isso é só água.– é porque esse não é o chá.– e qual é o chá?A mão dela salientemente desliza do meio dos seios até a vagina, acariciando um pouco e dando uns tapas.– com licença– digo eu, assustado e colocando a xícara em cima de um vaso de planta, saindo rapidamente em seguida.
Bem, é uma das fantasias do meu roteiro imaginário. Só que tem mais. Eu no meu quarto:– que safada. Eu nem sabia que ela se interessava por mim. Mas vai ver que ela só não quer é fugir um pouco do marido e traçar com qualquer um.
Pois bem, no dia seguinte minha avó me manda comprar pão. Caralho, pra quê? Justamente agora, mas tenho que ir, já que meu primo adulto vagabundo é sustentado por ela e é incapaz de comprar pão. Chegando lá, ó que maRRRavilha, a padeira, com um olhar malicioso e um sorriso que dá vontade de dar dois tapas fortes e botar pra fazer garganta profunda. Eu queria que ela me atendesse pra sair e eu não ter que falar com ela mas não, ela tava arrumando uma prateleira. Peço o tradicional pro padeiro e depois viro o rosto.– por que tu não quis tomar meu chá?– prefiro chá-de-cidreira.– esse daí acalma, o meu te deixa em alerta e vicia.– justamente por viciar que eu não vou provar.– posso preparar umas torrada pro acompanhamento.– por favor né, teu marido tá bem aí – não preciso explicar que é só um modo de falar né, já que ele tava pegando o pão lá atrás.– meu marido? Hum! Esse aí não quer mais tomar meu chá. Afinal nunca quis, eu é que tenho que tomar o leite dele. Num sou mais neném pra beber leite.– arruma outro pra tomar teu chá ora.– tá aqui na minha frente já.– sei lá, se comunica com ele, pelo que tu me diz isso é só uma questão sexual. Isso se resolve em pá, pow e acabou.– não é só sexo. Eu tô chegando perto da velhice. Sinto falta de sexo, mas de sexo de verdade, que eu sinta prazer, não de ter que aturar desejo de macho.– eu nunca transei, não posso te satisfazer.Lá vem o padeiro, para a MIIIIIIIINHA ALEGRIAAAAAA. Mas até que tava bom o papo.
Eu, no mais profundo dos meus pensamentos:– ela é casada, eu vejo a cara do marido dela toda semana. Isso não vai dar certo. Mas ela é tesuda, com um corpo minimalista mas convincente. Mas eu não posso pensar com a cabeça de baixo. Talvez se a gente ficar só na preliminar mesmo…
Vou comprar carne em um açougue, onde ela costuma ir algumas vezes. A danada tava lá. Fico mais passivo e aberto ao diálogo, porém ainda fazendo uma pose de quem não quer nem papo. Uma mão toca meu braço, fico um pouco incomodado, confesso, mas aceito. 50 reais são colocados em cima de um balcão, discretamente.– isso aqui pra tu transar comigo.Eu pego o dinheiro, analiso, coloco no balcão de novo e digo:– em um mês trabalhando eu consigo bem mais.Ela dá uma gargalhada que assusta o açougueiro. Ela se desculpa, puxa um pouco minha camisa me instigando a ir lá pra fora. Logo em frente ao açougue fica a padaria e o marido dela tá lá, concentrado organizando a prateleira.– aquele lá é o meu maior desafio.– ai ai, meu marido. O que tu acha que ele pode fazer? Ele nunca foi muito cabra-da-peste, ele não te mataria com um revólver, ele teve a chance de matar o estuprador da filha dele e não matou, o que ele faria contigo?– se ele ver o estuprador da filha dele que tipo de olhar ele vai fazer?– bom, provavelmente de nojo. Ou quem sabe até deseje ser estuprado também já que não teve coragem pra matar.– é desse tipo de olhar que eu tenho medo dele.– de que ele queira ser enrabado por tu?Eu apenas olho para e pego o caminho pelo lado. Ela me acompanha atrás:– tá bom, eu não devia ter brincado assim. Admito meu erro. Calma.Eu pego a mão direita dela, dou um beijo e falo:– eu seria incapaz de receber um olhar de nojo… e admitir que a pessoa tem razão em me olhar assim.
Eu sigo meu caminho, sem olhar pra trás. Confesso: sinto orgulho de mim. No espelho me enxergo como um homem, não como um menino. Sorrio pra mim mesmo e decido não comprar mais pão naquela panificadora.
Passa-se três semanas depois. Eu tô de boa comprando pão em um mercado quando esbarro com ela. Peço desculpa e continuo andando mas não tem jeito, ela pede pra eu parar:– meu marido percebeu tua ausência lá. Ele quer te rever.Uma breve baforada:– ok.
Eu penso no que será que ele quer falar comigo. Depois que compro o pão vou pra panificadora dele, em uma estranha coincidência. Chego apreensivamente, com um estilete que levo pra todo lugar escondido.– ó o garoto! – exclama ele, pendendo pra uma leve falsidade.– eu mermo.– quanto tempo hein.– três semana só.– é muito tempo pra mim.Nessa hora o tom de voz dele muda um pouco, de uma falsa euforia pra um tom mais mascarado.– minha mulher contou tudo.– tudo o quê?_ eu sempre fico sabendo de tudo – diz com um sorrisinho sinistro – nada me escapa.– num tô sabendo de nada.A mulher dele se aproxima de mim, enquanto ele ainda tá no balcão. Encosto minha mão no bolso onde tá o estilete.– ela me contou que quer dar pra tu.– e eu com isso?– tu não sente tesão por ela?– não.– ela me disse que tu só não ia transar com ela por causa de mim.– analisando agora eu acho que não é só por tua causa. Eu também não tenho tesão, eu não sinto atração por ninguém.Eu dou meia-volta. Antes d’eu sair ele se aproxima:– espera!Eu deixo o estilete à amostra.– rapaz, tu é jovem. Minha mulher ainda dá conta.– como assim?Uns cinco segundos de silêncio, com o maior cinismo do mundo:– trepa com minha mulher.Minha mão apertou fortemente o estilete. Eu escorregava num vai-e-volta, com medo de que eu fosse atacado:– tu tá maluco. Vocês tão maluco se acham que eu aceitaria isso.Ela chega mais perto:– Inox (nome fictício, óbvio)!O ajudante do padeiro aparece, chamando ela.– espera só um pouquinho, Ricardo (nome fictício).– não precisa esperar não, eu já tô saindo. Adeus!Saio, sem ligar pra nada. Quase como se tivesse cumprido um dever, mas não era dever nenhum, foi apenas uma opção que tomei.
E essa é uma das minhas fantasias. Talvez eu faça algum tratamento psiquiátrico quando eu crescer, eu não sei se sou 100% certo da cabeça, mas é isso.
🇧🇷
Por Inox
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