Acordamos, a Quinta feira começava para mim e meu Homem, tomei os imprescindíveis sais que adormeceram dentro do Capitão guardadinhos para mim, nos arrumamos, ele pro Batalhão, eu prá Escola, depois de calçar suas botas como eu sempre fazia, fomos pro café da manhã, Júnior por milagre já estava na cozinha, quando o Capitão saiu à caminho da viatura que o esperava lá fora, fui com Ele até o portão, Tio Ramon e Ruan devem te pegar após as aulas, mesmo que sintas dor, honre-os como merecem, preciso dos dois e de seus rebentos prá aposentar teu Bisa do peso de ser o Chefe de nossa Tribo quando chegar a hora, beijou minha testa, eu suas mãos e partiu, agora só o veria a noite quando depois de saciar meu Tio Avô Ramon e seu belíssimo filho, eu voltaria praquelas fortes mãos de meu Pai e Senhor.
Ao meio dia no portão da Escola, quando sai a caminhonete prata já estava do outro lado da rua à me esperar, Tio Ramon estava no volante, em pé, encostado na porta feito uma pintura de Da Vinci, aquele alto, desenhado e esculpido Homem num corpo moreno dourado, cabelos encaracolados castanho claro até abaixo do pescoço e molhados ainda do banho, com o dedo indicador me chamou, eu fui nem acreditando no que via ali, ao vivo e à cores, era mil vezes mais bonito que na tela, com os braços cruzados, a calça jeans apertada mostrando o que ele iria me ofertar depois, aguardou eu chegar, abriu a porta traseira, me deu seu belíssimo sorriso e disse, entre meu Garotinho, hj vou te levar prá passear no Céu e no Inferno, passou a mão no volume entre suas pernas, a nave que te conduzirá será essa, entrei, sentei, Tio Ramon virou a cabeça prá trás, estava diferente de quando o vi criança ainda, cabelos calvos, barba e bigode totalmente brancos em seus cinquenta anos, com um olhar de ave de rapina falou-me, cresceste hen, tás um bonito rapaz, já vi que voltarei prá MG bem mais forte do que cheguei ontem, tua força juvenil me tevitalizará, tou precisando mesmo filho, um jovem de meu próprio sangue me alimentando por inteiro, mandando meu estresse prá pqp, seja bem-vindo em meu carro e em breve saciando meu corpo, o automóvel seguiu rumo à Copacabana, eu ia honrar Pai e Filho no território deles, naquele grande AP onde seus rebentos vinham de Minas prá passarem férias e reveillon, nunca tinha ido lá mas agora ia conhecer por dentro seu recanto na cidade maravilhosa e aqueles dois belos Machos tb, meus décimo e décimo primeiro Machos, ia ser uma tarde de muito suor para mim e para a Segunda e Terceira Gerações que extrairiam de mim todo o Prazer e energia vital do qual tinham total direito.
Chegamos em Copa, o Sr Ruan desceu, o portão foi aberto e a Pick-up adentrou a garagem, subimos pelo elevador até o AP, tava tudo em ordem e limpinho mesmo o imóvel estando sem ninguém há tempos, teu Pai que providenciou a firma que veio faxinar aqui disse-me meu Tio Avô Ramon, tinha uma voz grave e forte na plenitude de seus belos 50 anos, sentamos na sala enorme, Sr Ruan tirou a camisa prá ficar mais à vontade, mesmo em Maio o RJ pega fogo ainda, o peitoral dele, aquela pele morena bronze toda coberta de belos pelos castanho claros que sumiam dentro do jeans agora com o botão aberto e de pernas abertas na poltrona, mostravam que cobrindo o maior Crocodilo da Tribo havia uma belíssima mata à ser desbravada,, os dois estavam calmos, Sr Ruan levantou mostrando seu corpão forte por trás, os ombros largos, a pele linda como a de um jovem de 18 anos, no calçadão de Copa ou em qq outro lugar do mundo, ninguém acreditaria que aquele Sr de 35 anos já tinha tantos filhos e alguns netos, era lindo demais, me trouxe um copo de suco gelado, serviu Ele e seu Pai de uma boa dose de whisky com gelo, ficamos conversando.
Assim que o whisky acabou, meu Tio Avô Sr Ramon chamou-me para segui-lo ao seu quarto e disse à seu Filho, rapazinho é nosso até às 23 hs, são 13,15, lá pelas 18 hs lhe entrego prá seu desfrute, agora ele vai saber a diferença entre os Homens Soto Aguilar que tomam leite de caixinha e a nossa, encharcada de leite de cabra e vaca sem aditivos.
O segui prá seu quarto, aquele Sr que apesar de ser meu Tio Avô era praticamente um estranho para mim, em instantes seria meu Décimo Macho e Sr, nenhum sorriso me foi dado, Se