NAMORO SECRETO (2)
Como passei a noite de quinta arrumando minha mala, muito a contragosto, era de se esperar que eu desabasse na minha cama. E como fui avisado pelos meus pais, logo de madrugada eles me levariam para a rodoviária, para que eu pegasse um ônibus para a tal cidade do interior de Minas Gerais, para a tal casa da amiga da minha mãe.
Além de estar com um puta sono, eu não raciocinava direito. Minha mãe só falava e falava, e eu já estava ficando muito emputecido com ela, sobre como eu deveria ser na casa da tal da Simone. Além de estar revoltado por ter sido enganado, não estava com a mínima vontade de ouvir sobre o que eu teria ou não a fazer na casa de uma amiga de minha mãe, que nunca vi pessoalmente. … E pensei!!! Deve ser alguma ‘coroa’ muito gostosa. … Só pode!!!
Estava tão lerdo por não ter dormido direito e com tanto sono, que eu só queria comprar a passagem, jogar minha mala dentro de qualquer ônibus e tirar meu cobertor de dentro da minha mochila para continuar a dormir. Estava com meu “kit de sono” completo, que consistia em venda para meus olhos, fones para ouvir uma música relaxante, um relaxante muscular e a tal da minha coberta, que nada mais é do que uma manta.
Eu tenho problemas em dormir. Ainda não está devidamente comprovado que eu sofra de insônia, pois tenho que passar por mais exames. Assim sendo, além da dificuldade em não dormir, porque, simplesmente eu demoro a pegar no sono, para mim, quatro horas, dormindo bem, já bastam. Agora, se eu estiver passando por preocupações, ansioso, nervoso com alguma coisa e dormir num lugar que não seja a minha cama, além dos malefícios que todos sabem sobre dormir mal, entre outras coisas, meu mau humor aumenta.
-E Miguel… – uma longa espera até que minha mãe complete a frase, fico na expectativa.
-Pois não? – pergunto eu, sonolento, para a minha mãe.
-Nada de ficar com essa sua cara de poucos amigos para a Simone! Entendeu?
-Simone? – perguntei sem querer ter pronunciado esse nome.
-Ah, minha nossa senhora. Eu me esqueci de mostrar a foto da minha amiga. Afinal, você nunca a viu!
E eu queria ver foto? Porra nenhuma! As amigas de minha mãe são aqueles tipos de mulheres que quando se encontram, parecem só gritar umas com as outras, falando sobre frivolidades e besteiras que me dão asco. Não que minha mãe seja uma mulher assim, mas quando as “amigas do peito” se encontram, parece mais um bando de adolescentes do que mulheres casadas e com responsabilidades.
Esta Simone se é amiga de minha mãe, no mínimo deve ser uma casada descompensada, que só fala mal do casamento, do marido e de como a vida sem ele ficaria melhor, mas não larga o osso, como todas as outras amigas de minha mãe gostam de reclamar por horas a fio. E como diz meu pai, que gosta de ser o “macho alfa” longe da minha mãe, por respeito à própria, só resume em uma frase as amigas de minha mãe:
-Não possuem homens com “agá” maiúsculo!
E pouco tempo depois, lá vem meu pai, com seu discurso de como um homem com “agá” maiúsculo deve ser, ou ao menos, como meu velho gosta de dizer, fingir a ser.
-Esses tipos de caras que resumem os problemas das mulheres naquele pensamento idiota, ou seja, “falta de rola”, nada mais são do que incompetentes. São homens assim que não sabem satisfazer uma mulher na cama e muito menos fora dela. E siga meu conselho rapaz! Se você fizer um oral foda, vai ter quase tudo na palma de sua mão. Aprenda!
Quando minha mãe veio com o celular dela, tentando acertar mostrar a galeria de fotos, que eu já ensinei milhares de vezes, eu estava perdendo minha paciência. Dormi mal, comi mal e ainda vou ficar mais de cinco horas sentado dentro de um ônibus, viajando para um lugar que não conheço e para piorar, na casa de uma mulher que nunca vi na vida. E era por isso que eu estava começando a ficar mais mal-humorado.
Depois de finalmente conseguir achar uma foto da tal amiga, eis que minha mãe me mostra o celular e sem que eu queira sofrer por antecipação, evitei olhar a foto que ela insistia em me mostrar.
-Não mãe. Não quero nem saber quem é sua amiga! – falei, correndo dos meus pais, para logo embarcar.
-Sujeito grosso! De qualquer maneira, vou mandar a foto para você por mensagem. Você tem que saber quem é a Simone. Como vocês vão se encontrar? – e minha mãe continuou a falar e a falar, até meu pai perder a paciência e me abraçar, porque ele também estava morrendo de sono.
Depois das últimas considerações de minha mãe, finalmente entrei no ônibus. Logo me ajeitei na minha cadeira e torcia mentalmente para que ninguém se sentasse ao meu lado, durante toda a viagem. Lógico que comigo, a coisa não poderia ser tão fácil. Uma senhora, que deveria ter cupim em sua maldita cadeira, pois não parava de se mexer, consegue além de não me deixar em paz, roncar mais alto do que o escapamento do ônibus, deixando não só eu, como todos os outros passageiros, acordados.
E como não poderia de ser evitado, mais um motivo para que eu ficasse de mau humor. Tentei de tudo para dormir, inclusive colocar uma música mais estridente para ouvir, como eletrônica. Não conseguindo descansar, resolvi imaginar a Nandinha ao meu lado no ônibus. Queria que ela começasse a passar a mão em mim, alisando suas unhas nas minhas coxas até eu ficar de pau duro. Mas, por mais que queira que Nandinha chupe meu pau, queria mesmo que ela continuasse com suas mãos por todo o meu corpo, arrancando-me de mim, o máximo de arrepios, até que eu ficasse extremamente excitado, para enfim, abrir a minha calça e começar de fato a me masturbar.
Tentei imaginar aquela sacanagem, mas estava uma merda continuar com aquela senhora ao meu lado. Estiquei-me ao máximo, tentando achar um lugar vago, mas, para o meu azar, todos os lugares estavam com passageiros. Por fim, só pude dizer:
-Isso não está acontecendo comigo!
Sem acesso à internet, sem conseguir ler um livro, sem conseguir dormir e sem nem ao menos usar a minha imaginação para ganhar um boquete, o jeito foi assistir a um filme. Como tinha baixado uma porrada de filmes, achei melhor começar por:
“Um homem chamado Ove”, um filme que eu só tinha como informação, ser de origem sueca.
É claro que eu curto filmes com explosões, corridas de carro, pancadaria e outras formas de violência, mas eu adorei o filme “Um homem chamado Ove”, porque é diferente de tudo o que eu estou acostumado a assistir. Não é um filme como meu pai gosta de dizer:
“-Um clássico Cult que merece ser assistido por todos!”
O filme foi tão bom que até deu vontade de assisti-lo novamente, mas me contive, pois baixei tantos filmes, que eu tinha que dar chance para outros.
Por mais que a senhora que estava do meu lado roncasse, no meu tablet com o meu headphone, eu estava bem. Bom, quase bem. De vez em quando eu me lembrava da Nandinha e meu pau voltava a ficar duro. De pau duro, ao lado de uma senhora que não me agradava em nada, era tosco demais.
Decidi assistir outro filme, mas de vez em quando, a falta de sono era tão grande, que eu dava umas “pescadas”. Minhas pálpebras estavam pesadas demais e eu não parava de bocejar. E de uma hora para a outra, fui guardando tudo dentro da minha mochila, para depois, fechar finalmente meus olhos e adormecer.
Para a minha alegria, eu finalmente tinha conseguido dormir. Por mais que o “trator” que estava ao meu lado estremecesse. Daí, para não ter um tempo livre nem na minha mente, eis que começo a ter um pesadelo bem louco. Sonhava que o ônibus estava descendo por uma ladeira íngreme, por uma estranha curta e que à nossa volta só havia precipício. Então, como a estrada era numa curva, eu vi pela janela que em alguns metros, a pista acabava e só havia um grande buraco que não dava para ver o fundo. Desesperado, tentei avisar para as pessoas, porém ninguém me ouvia, já que a louca que estava do meu lado, só roncava, cada vez mais alto, até que eu não conseguisse ouvir minha própria voz. E por mais que eu ficasse desesperado com a aproximação do fim, mas eu tentava gritar e de nada adiantava.
Quando acordei, abri meus olhos e sentia meu coração disparado. Olhei para a minha esquerda, onde a mulher que me perturbou com seus roncos, olhava para mim de um jeito estranho. Sem que eu conseguisse saber se ainda estava no sonho, resolvi perguntar para aquela senhora:
-Você me acordou!
Voltei a olhar pela janela e descobri a razão do ônibus ter parado: chegamos à rodoviária.
À senhora que estava ao meu lado, toda aborrecida por ter sido despertada por mim, começou a resmungar. Foi aí que eu achei o cúmulo e resolvi revidar, tentando não ser tão duro:
-Engraçado. Está toda nervosinha porque despertou no seu destino, mas não se importa com ninguém que tentou descansar durante a viagem por causa do seu maldito ronco. Foram mais de quatro horas com uma espécie de trator do meu lado e eu poderia ser muito mal-educado em ter te acordado antes, não é?
Os passageiros que estavam à minha volta ficaram apenas me olhando e a senhora “trator” recomeçou a resmungar. Pedi licença para sair e até pensei em dizer uma última coisa, que considerei pesado demais para ser ouvido por aquela senhora. Apesar de o meu mau humor aumentar por não ter dormido e muito menos descansado durante a viagem, eu ainda tinha “humanidade”.
Peguei minha mochila e minha mala, seguindo a “boiada” rumo ao desembarque. Meu corpo parecia ter sido atropelado pelo “trator” que estava ao meu lado. Senti dor no meu pescoço, nos meus ombros e nas minhas costas. Não era de todo mal, tirando o meu sono e minhas pesadas pálpebras. Bastavam para mim um bom banho e uma cama macia, nada mais.
Quando cheguei numa área onde vi pessoas se abraçando e se cumprimentando, lembrei que minha mãe havia me mandado a tal foto de sua amiga, a Simone. Sinceramente, eu não estava com vontade de ver aquela mulher nem pintada de ouro. Não tinha vontade e nem curiosidade, mas como eu tinha que me encontrar com ela, eu peguei meu celular e vi o recado da minha mãe:
“-Miguel. A Simone vai estar ao lado de uma banca de jornal. Eis a foto dela abaixo. Seja educado e bom descanso.”
“-Minha mãe só pode estar de brincadeira, não é?”- pensei, esperando que minha internet funcionasse, para enfim, ver a tal foto da Simone. E eis que quando a imagem ficou nítida, eu tive uma surpresa!
Assim que vi a foto, já gostei da bela morena de cabelo liso, bem maquiada, magra e sorridente. Na foto, a tal da Simone era completamente diferente do que eu imaginava. Continuei a analisando a foto ao mesmo tempo em que caminhava em direção à banca de jornal, a única, segundo o segurança do local havia me informado. Como na foto só mostrava a tal da Simone da cintura para cima, usando uma blusa preta, só consegui admirar seu belo rosto, que passava a imagem de ser uma mulher tranquila e meiga?
“-Talvez. Quem sabe? Pode até ser metida e tal, mas só desejo que não seja chata ou irritante.” – pensei.
-Miguel?
Escuto uma voz atrás de mim e me viro.
-Simone? – falo para a morena que está usando uma blusa preta de alcinha, calça jeans e o longo e alisado cabelo preto.
Sorridente, Simone vem para mais perto de mim e a primeira coisa que percebo é que ela não está usando sutiã e seus seios são do tamanho que eu curto. Para não ter que ficar com a impressão que eu estava “secando” os peitos dela, fingi que estava arrumando a minha mala.
Simone veio me abraçar sem cerimônias e eu, aproveitei a chance. Logo senti o perfume dela, concentrado no pescoço. Também toquei no cabelo de Simone e senti a maciez. Como a abracei apenas com um braço, mais puxei ela para mais perto de mim, para que eu sentisse mais aqueles peitos contra o meu corpo. Não durando tanto tempo, aquele abraço me deixou animado, mas não fez com que meu sono passasse.
-Está tudo bem? – perguntou Simone, me vendo bocejar.
-Olha. Eu queria dizer que fiz uma boa viagem para ser educado, mas serei sincero. Não consegui dormir de ontem para hoje e muito menos durante a viagem.
-Ah. Tadinho. Então vamos para casa. Deixa-me te ajudar.
“-Que voz gostosa de ouvir, falando de um jeitinho bem meigo e carinhoso…” – pensei, negando qualquer ajuda de Simone, já que minha mala e minha mochila estavam pesadas.
-Você está carregando muito peso. Fora que viajar de ônibus não é lá muito confortável. Deve estar com dor nas costas, não é querido?
“-Querido? Quer me deixar apaixonado?” – pensei e escondi um sorriso.
-Está tudo bem. – eu disse, não querendo ser chato.
-Quando chegar lá em casa, você toma um banho que eu te faço uma massagem. O que acha?
Em questão de segundos, eu imaginei a Simone em cima de mim, nua, fazendo uma massagem e…
-Eu vou aceitar! – disse por fim.
Simone foi à frente e eu, fui analisando o corpo dela por trás. Alta, com talvez um metro e setenta e pouco de altura, magra, sem curvas. Bunda pequena, cintura levemente fina, pernas normais, seios grandes, mas não enormes ou exagerados. O cabelo dela chega próximo à cintura. Pés pequenos, mãos delicadas, pele morena clara. Bonita de rosto, educada, prestativa e quando fica meiga, sua voz é doce. E o mais importante disso tudo: não havia anel de compromisso.
“-Mas o que é que estou pensando?” – pergunto para mim, enquanto vou olhando para a bunda de Simone, à minha frente.
Do momento em que entramos no carro e por um longo caminho até a casa de Simone, nós conversamos sobre tudo um pouco. Eu fui mais “interesseiro”, perguntando o que ela fazia no que trabalhava se estava namorando, o que ela fazia para se divertir e por aí vai. As respostas dela me surpreenderam. E não foi o fato de ela estar solteira, mas porque estava planejando se demitir para ser uma empreendedora.
Dentro do carro, tentei ser discreto, mas só o fato de Simone não usar sutiã e ter os seios do tamanho que eu curto, eu só poderia fazer uma coisa para não parecer um tarado: colocar óculos escuros. E por quase todo o caminho, eu ficava olhando para os seios de Simone, que sacolejavam de um lado para o outro por causa da pista e de alguns buracos. Seios soltinhos dentro de uma blusa um pouco transparente.
“-Uma pena não ser uma blusa decotada.” – penso eu.
Depois que eu fiz algumas perguntas, Simone disparou e falou quase tudo de sua vida, ali para mim. Contou que se casou cedo e conheceu a minha mãe no trabalho, mas teve que se mudar, após o fim do casamento, meio que para se isolar do mundo e esquecer-se de quanto sofreu. Simone não parava de falar e era a primeira vez que eu não me incomodei com isso. Logo eu que não tenho paciência em ouvir o povo lá em casa e muito menos, pessoas que eu não conheço.
Enquanto Simone falava sem parar, fiquei reparando nela e eu acho que foi isso que a deixou sem graça, parando de falar por achar que estava incomodando:
-Eu falo demais, não é? Desculpa. Você está cansado da viagem. – disse Simone, mas já havíamos acabado de chegar a casa dela.
Foi aí que me lembrei de que eu tinha que avisar minha mãe de que tinha chegado ao meu destino. Mandei uma mensagem, “seca e fria” porque eu ainda estava com raiva dela, por ter me enganado e claro, por estragar “minhas férias”.
A casa de Simone era térrea e fica bem ao fundo do terreno, que é bem distribuído, com um pequeno jardim na frente e onde fica a garagem. Como não há muro na frente, a grade tem uma chapa que veda e esconde a casa dos curiosos. Entramos na casa pela garagem, que também tem um portão. Tive um rápido pensamento:
“-Dá para transar dentro e fora do carro, sem problemas…”.
Dentro da casa de Simone, percebi que era tudo muito escuro, com as janelas fechadas e havia algumas caixas de papelão espalhadas por todos os lugares, como as salas e dentro de alguns quartos. Nem precisei perguntar o que era aquilo, já que Simone logo me explicou:
-São caixas com roupas femininas que venderei ainda este ano.
-Você tem uma loja? – falei achando que fiz uma pergunta idiota, mas não.
-Tem muita burocracia para se abrir uma loja. Eu tenho dinheiro para isso, mas não tenho tempo, pois eu ainda estou trabalhando em uma empresa. Eu quero ser empresária, mas agora, neste momento, não posso. Por isso estou guardando algumas roupas aqui em casa, poupando mais grana e planejando melhor.
Enquanto Simone falava, eu continuava de óculos escuros, fixando meu olhar para os peitos dela. Estava tão próximo que se eu quisesse esticar minhas mãos para tocá-los…
“-Seria estranho demais.” – pensei, tirando meus óculos e desviando meu olhar.
-Seu quarto será esse aqui, bem de frente ao meu. Tudo bem?
-Tudo ótimo.
-Vou trocar de roupa enquanto você se arruma. O banheiro é no fim do corredor. Se precisar de mim, para qualquer coisa, é só me chamar, certo?
Minha mente sacana foi rápida:
“-Para qualquer coisa é?”
Fui para dentro do meu quarto, colocando minha mala em cima de uma cadeira que lá havia. Percebi Simone entrar no seu quarto e ficar de frente ao seu guarda-roupa. E simplesmente, sem cerimônia alguma, ela tirou sua calça jeans. Tudo bem que ela estava de costas para mim, mas sua porta estava aberta e eu pude ver claramente ela com uma calcinha preta com bolinhas brancas.
Meu coração disparou e eu fiquei muito nervoso vendo a bunda da Simone, bem ali, há poucos metros de mim. Uma bunda pequena, mas volumosa, com uma calcinha minúscula e enfiada. E ver o cabelo dela, solto, bem próximo à bunda, mexeu comigo.
A melhor parte foi vê-la tirar a blusa preta, sem nem desconfiar que eu estivesse no quarto ao lado. Assim que ela tirou sua blusa, eu não vi nada, porque o cabelo comprido dela escondia até mesmo suas costas. Para a minha alegria, Simone colocou uma calça legging preta, bem apertada e outra blusa preta, de alcinhas, que eu desejava que fosse mais decotada.
Saí da porta do quarto de Simone e tive uma ideia!
Peguei minha toalha, uma calça moletom e uma camiseta regata, deixando minha cueca limpa em cima da minha cama, de propósito. Fui até o banheiro, tirei toda a minha roupa e me enrolei na toalha. Abri a porta do banheiro e saí calmamente, esperando a Simone sair do seu quarto. Demorou um pouco, mas assim que vi a menção dela sair de seu quarto, eu me aproximei e quase nos chocamos.
-Esqueci minha cueca em cima da cama. – falei, percebendo os olhos de Simone olhando para o meu peitoral forte e definido. Vi que ela me “comeu” com seu olhar e aquilo logo me fez ficar excitado. Foi lindo! Ainda melhor do que eu esperava, pois eu não pude segurar meu pau endurecendo e fazendo um volume nada discreto dentro da toalha.
Simone, por sua vez, continuou a descer seus olhos e ficou vermelhinha quando percebeu minha excitação. Eu poderia simplesmente deixar a toalha cair e ver no que daria, mas como eu não conheço a mulher, tudo poderia acontecer. Passei por ela, quase com nossos corpos se tocando, para que eu pudesse pegar minha cueca. Para não deixar “barato”, falei quase bem perto da orelha de Simone:
-Mal espero pela minha massagem.
Sei que a fiz tremer, porque falei de um modo bem sacana mesmo. Voltei para o banheiro e por mais que estivesse de pau duro, resolvi não bater uma punheta. Então, debaixo do chuveiro, fiz uma espécie de promessa:
“-Não vou me aliviar usando minhas próprias mãos.”
O que eu queria dizer com aquilo? Simples. Farei de tudo para transar com a Simone e que se começasse hoje, eu já ficaria satisfeito.
Demorei no banho, deixando meu corpo mais relaxado, é verdade, mas também queria que meu pau deixasse de ficar como uma tora. Assim que meu pau amoleceu de vez, saí debaixo do chuveiro e me sequei. Tentei de todas as maneiras não se lembrar da gostosa que estava há poucos metros de mim. Vesti minha roupa e fui até o meu quarto. E eis que ouvi a voz de Simone, bem carinhosa a me chamar:
-Miguel? Deite-se aqui na minha cama para que eu possa fazer a massagem. Aqui a cama é maior.
“-Por que ela tinha que falar com essa voz melosa?” – pensei, sentindo meu pau endurecer em poucos segundos.
Segurava a minha toalha molhada bem na porta do quarto de Simone e perguntei onde eu a deixaria. Simone veio para perto de mim, pegou minha toalha e assim que ela saiu, nossos corpos se tocaram. E o mais gostoso foi ela tocar meu pau, levemente com seu braço. Por mais que tivesse sido rápido, provocou efeitos em mim e nela, pois enquanto Simone se afastava de seu quarto pelo corredor, ela olhou para trás e eu estava descaradamente olhando para a sua bunda.
Eu devia ter feito uma cara de safado e não me arrependi disso.
Lembrei que há essa hora eu deveria estar em casa, com uma festinha a dois ou quem sabe, com mais pessoas. Mas antes que eu pensasse na diversão que teria lá em casa, com meus amigos, minhas “amiguinhas”, comendo e bebendo, eis que Simone volta. Não saí da porta do quarto dela, só para que ela encostasse-se a mim novamente. Porém, Simone passou rapidamente, quase que escapando de mim. Se eu quisesse, poderia passar a minha mão na bunda dela, mas mantive minha mão comportada, já meu pau…
-Deite-se de barriga para baixo. – pediu Simone e eu retruquei:
-Quer que eu tire a minha camiseta?
Simone só conseguiu balançar a cabeça em afirmativa e eu, bem devagar, tirei minha camiseta e me deitei conforme ela me pediu. Pensei que ela viria para cima de mim, mas ficou ao lado da cama, massageando minhas costas. Ela perguntou se estava bom e eu disse que ela poderia usar um pouco mais de força e finalmente pude começar a dar algumas gemidas, sentindo um alívio, misturado com dor em minhas costas.
Em questão de segundos, eu apaguei.
Não sei quanto tempo durou a massagem, mas sentir as mãos de Simone em mim, mais o sono acumulado e o cansaço da viagem, resultaram no meu abrupto sono.
Pareceu que eu tivesse dormido por umas seis horas, sem interrupção. Senti uma mão nos meus ombros e meu nome vindo ao longe:
-Miguel? Desculpe te acordar, mas não está com fome?
Simone estava tão perto de mim que eu poderia agarrá-la para dar um beijo em sua boca. Foi aí que eu percebi que ela estava com um batom de um vermelho claro ela estava perfumada. Rapidamente meu pau voltava a ficar duro.
-Que horas são?
-Quase duas. Estou preocupada por você não ter comido nada.
“-Não me lembro de ninguém ficar preocupado comigo dessa forma.” – pensei, olhando para aqueles peitos grandes de Simone rapidamente.
-Então vamos comer. – eu disse, pegando a minha camiseta dobrada da mão de Simone, que me olhava de um jeito que misturava curiosidade e culpa.
-Pedi comida chinesa. Não sei se você gosta.
-Eu gosto sim. – falei sorrindo olhando para a bunda dela, com meu tesão só aumentando.
Ela estava morrendo de fome e eu, pensando numa desculpa de ganhar mais uma massagem. Simone me servia suco e estava muito gentil comigo. Fazia tempo que eu não era o “centro das atenções”. Não que eu esperasse ser mimado, mas lá em casa é tudo sempre corrido que às vezes parecem não ligar para o que eu faço ou deixe de fazer.
Depois do almoço, Simone disse que tinha que ir ao trabalho e esqueci que hoje era dia útil.
-Caramba. E eu aqui te atrapalhando. – falei preocupado, enquanto caminhava junto com Simone até o seu quarto, não deixando de olhar para a bunda dela.
-Não. Não. Você não atrapalha em nada. Eu pedi uns dias de folga. Estou trabalhando direto e não estou tendo tempo nem para mim. Aproveito e arrumo as roupas dentro das caixas e também cuido da minha futura loja. Pode ficar tranquilo que você aqui me deixa muito feliz.
Fiquei me achando quando ela disse isso. Mas o que eu queria mesmo era vê-la trocar de roupa, o que não foi possível porque dessa vez, ela fechou a porta.
Deixando-me a chaves de sua casa e me adicionando no Whatsapp, Simone disse que eu poderia dar uma volta na cidade se eu quisesse. Falei que estava com sono e que aproveitaria para tirar o atraso. Trocamos beijos e um abraço carinhoso e a vi sair pela porta de sua casa, usando uma calça jeans e uma blusa branca bem folgada. Por mais que estivesse “apagada” eu a achava linda, charmosa e provocante.
“-Será que estou me apaixonando?” – penso sarcasticamente, enquanto Simone se afasta e falo baixinho, só para mim:
-Ela bem que poderia entrar nos meus sonhos…
C. CARLYLE LYRA
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