UMA VIAGEM INESQUECÍVEL
Eu moro numa pequena cidade do interior do Estado Goiás, tenho 40 anos, sou casada, tenho um casal de filhos, quatro netos, uma boa estabilidade financeira, casa própria, carro do ano, diria que tenho tudo para ser feliz. Adoro meu marido, mas com o passar dos anos o casamento foi esfriando, a gente foi se acomodando, aceitando a rotina pacificamente, como se aquilo fosse normal, ou que acontecesse com todos os casais da nossa época. Sexo era raramente, ainda assim uma coisa sonsa, sem prazer e sem tempero. As relações sexuais eram cada vez mais esporádicas, enquanto um protelava o outro aceitava com naturalidade; estávamos acomodados e satisfeitos com a situação.
Sou professora de Inglês numa escola pública da minha cidade, exerço o magistério há vinte anos, recentemente fui agraciada com um curso de aperfeiçoamento, que seria ministrado em Goiânia, como as despesas eram pagas pela Secretaria Estadual de Educação confirmei minha inscrição imediatamente.
No final de novembro de 2011, no domingo que antecedia o início do curso eu viajei para Goiânia, tomei o ônibus na minha cidade as 23:30 horas, um semi-leito executivo, muito confortável. Sentei-me numa poltrona ao lado de uma senhora que já estava no ônibus, começamos a conversar e ela me informou que iria descer na próxima cidade. A viagem foi tranqüila, chegamos no seu destino ela desceu, eu fiquei sozinha nas duas poltronas, o ônibus seguiu viagem tranquilamente.
Naquela madrugada caía uma chuva fina, dentro do ônibus um silêncio total, ouvia-se apenas o chiado dos pneus no asfalto molhado, luzes apagadas, aparentemente todos os passageiros dormiam. Na penumbra daquele ambiente tranqüilo eu cobri meu corpo com uma manta e peguei no sono; algum tempo depois acordei assustada com uma pessoa sentando do meu lado, na semi-escuridão visualizei uma silueta masculina, não dei importância ao fato, pois a poltrona estava desocupada. Reclinei a poltrona ainda mais e dormi novamente, acordei pressentindo que estava sendo tocada, aquela mão deslizava suavemente por debaixo da manta, alisava minha perna para cima para baixo, num primeiro momento fiquei assustada e curiosa, mas prevaleceu à curiosidade, meu corpo já estava sofrendo uma reação biológica, os pêlos estava eriçados, um calafrio subia e descia nas minhas costas, era uma coisa estranha, diferente, prazerosa e muito excitante. Ser bolinada dentro de um ônibus, por uma pessoa estranha, era uma sensação indescritível e inusitada, eu comecei a fazer o jogo do bolinador, quando eu mexia na poltrona ele recolhia a mão, eu fazia estar dormindo, ele voltava a bolinar-me, assim aconteceram repetidas vezes e o clima foi esquentando.
O tempo foi passando e ele ficou mais audacioso, sem dizer uma única palavra, numa sutileza incrível, que nenhum dos outros passageiros poderia notar alguma coisa estranha, já que o ônibus não estava totalmente lotado e nem todas as poltronas vizinhas estavam ocupadas, e aparentemente todos dormiam. Era uma sensação indescritível, uma aventura cinematográfica, uma coisa de novela, eu já estava a mil por hora, aquele vulcão adormecido que existia dentro de mim havia entrado em erupção, jorrava desejo de tesão por todos os poros do meu corpo, eu sentia calafrio, sentia calor, flutuava nas nuvens da ansiedade. A mão dele já havia percorrido todos os caminhos do meu corpo, escorregava debaixo da minha saia do joelho até na minha buceta, no começo era só por cima da calcinha, depois começou enfiar o dedo por dentro da minha calcinha e fazia movimentos circulares na minha xoxota, massageava o meu clitóris, eu suspendia o corpo da poltrona para facilitar o manuseio de sua mão, acompanhava com o corpo os movimentos que ele fazia com os dedos. Já estava toda ensopada, ele percebendo minha tesão começou enfiar o dedo na minha bunda, era um dedo enorme, que entrava e saia num movimento bem cadenciado, aquele dedo passeava dentro das minhas entranhas, eu já estava à beira do orgasmo.
Desabotoei a braguilha da calça dele e encontrei um cassete grande, duro e grosso que enchia minhas mãos, comecei a massageá-lo num vai-e-vem, aquele instrumento parecia que ia explodir, pulsava forte dentro minha mão. Ele molhava o dedo na minha bunda ensopada, e passava o dedo em volta do meu ânus, que era virgem, cada passada eu estremecia da cabeça aos pés; eu estava temerosa, mas curiosa, pois, nunca havia experimentado aquilo, a curiosidade me atiçava, de repente ele foi enfiando o dedo no meu cuzinho, tirava e enfiava de novo, doía bastante, mas eu não queria parar, queria ir adiante, eu já estava no ponto de bala quando ele enterrou o dedo até no pé.
Confesso que fui às nuvens de tanta dor e prazer, mas queria experimentar aquela nova experiência. Eu estava louca de tesão, tinha vontade de gritar, de uivar, de conhecer quem era aquele desconhecido que me proporcionava tanto prazer, sem me dizer uma palavra, sem me dar um beijo. Eu estava transtornada, enlouquecida de prazer, temia ser descoberta, mas queria mais e mais, virei à bunda pro lado dele, logo senti aquele enorme cassete roçando a minha bucetinha toda melada, apesar de enorme ele foi deslizando lentamente até o fundo do poço, ele movimentava lentamente, era um vai-e-vem bem compassado, era a coisa mais gostosa que eu já havia experimentado na vida, assim que o tempo foi passando ele foi acelerando os movimentos, estocando mais rápido e mais fundo, de repente ele encheu minha bunda de porra, mais alguns movimentos eu gozei também. Estávamos extenuados, minha bunda estava esfolada, mas sexualmente saciada, não tinha sido beijada e nem ouvido uma palavra se quer, mas estava realizada e recompensada por aquela aventura.
Apesar da posição ruim e do medo de ser descoberta, foi uma transa que jamais esquecerei. Minutos depois, o cassete dele foi amolecendo e saindo naturalmente de dentro de mim, uma vez ou outra ele ainda dava uma estocada que ia lá no fundo, fomos recompondo lentamente, ele levantou-se e foi ao banheiro, quando voltou passou direto pelo corredor e sentou-se numa poltrona próxima ao motorista.
Na rodoviária de Goiânia quando desembarcamos pude avistá-lo de longe, era alto, forte, moreno quase negro; boa aparência, mas não trocamos uma única palavra, certamente nunca mais nos veremos. Mas foi ótimo, não me arrependo de nada. A partir daquela experiência aprendi como um desconhecido pode apimentar uma relação sexual, dar o tempero exato numa receita meio salobra e desgastada pelo tempo.